Da assessoria do Sinpaig
“Apesar do momento de instabilidade política institucional e econômica que vive o estado de Mato Grosso, os governantes estão tomando medidas autoritárias, na qual mexer profundamente na vida funcional dos servidores, agravando ainda mais a crise institucional que vivenciamos no momento”, esse foi um dos assuntos debatidos pelo presidente do Sinpaig, Edmundo César Leite, durante Assembleia Geral Extraordinária na tarde desta terça-feira, (14) no auditório Milton Figueiredo no Poder Legislativo do Estado, entre a diretoria do Sinpaig e os profissionais da categoria da Área Meio do Poder Executivo de Estado.
Para Edmundo , a ideia da Assembleia é cumprir a legislação pertinente e disposições estatuárias da entidade, onde o principal objetivo é discutir com os filiados da entidade sobre os reflexos da precarização e sucateamento das unidades de trabalho da Capital e do interior de Mato Grosso, além da aplicação da lei 10212/2014 e da revogação da Ordem de Serviço, (OS) emitida pela Secretaria de Gestão do Estado (Seges), que suspendeu a progressão dos servidores estabilizados constitucionalmente.
“Esperamos que chegaremos em um entendimento com o governo, assim que ele reabrir as portas para um diálogo”, disse ele.
Os reflexos do Projeto de Lei do Teto dos Gastos e da reforma administrativa e previdenciária também foram destacados durante o encontro.
O presidente da entidade, acredita que essa Lei do Teto dos gastos atinge a população de um modo geral.
Também estão foram pautadas durante a Assembleia, a possibilidade de deflagração de Estado de Assembleia Permanente e a possibilidade de aprovação de um indicativo de greve.
Na oportunidade, a diretoria do Sinpaig atualizou para os filiados a real situação do processo da Unidade Real de Valor (URV).
Ainda segundo o presidente, a luta não visa somente melhoria da carreira, mas também na estrutura física dos órgãos estaduais, a fim de oferecer serviços de melhor qualidade a população.
Edmundo colocou sob votação o estado permanente de Assembleia e a aprovação do indicativo de greve.