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Colunista social recua e não disputa vaga na Assembleia

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A colunista social Kharina Nogueira, responsável pela denúncia que deu início à Operação Ararath, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, recuou e não será mais candidata a deputada estadual.

“Sem chance, não vou me candidatar. Seria muito oportunismo da minha parte. Em um segundo momento, em outra eleição, sim, é possível, porque aí seria uma oportunidade, e não oportunismo”, disse.

Nascida em “família política”, Kharina está filiada ao PSD. No entanto, ela garantiu que segue firme junto ao partido, mas que não seria apropriado subir no palanque de candidatos. 

“Continuo filiada ao PSD, mas não vou participar de candidatura nenhuma, não sou subir no palanque de ninguém”, disse.

“Sem chance, não vou me candidatar. Seria muito oportunismo da minha parte”

Pelo fato de a operação da Polícia Federal ainda estar em andamento e não ter previsão de enceramento, Kharina não vislumbra de qual eleição ela deva participar. 

“Vai demorar alguns anos, até porque a Operação Ararath deve ser demorada. Não acredito que ela acabe em tão pouco tempo. Pode ser que me candidate a vereadora, daqui dois anos, ou a deputada, daqui quatro anos”, afirmou

A operação

As investigações que culminaram na Operação Ararath tiveram como base depoimentos da colunista social ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, e à própria Polícia Federal. 

Ela é ex-mulher de Júnior Mendonça, considerado o epicentro do suposto esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso.

Dividida, até o momento, em cinco fases, a Ararath movimentou o cenário político no dia 20 de maio passado, quando o deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes (PMDB), foram presos.

Na ocasião, figuras importantes do cenário político estadual, como o governador Silval Barbosa (PMDB) e o prefeito da Capital, Mauro Mendes (PSB), foram citadas como supostas beneficiadas pelo esquema. 

A fase cinco da ação da Polícia Federal foi possível graças à delação premiada de Mendonça. 

Porém, Kharina Nogueira acredita que a delação foi restrita e “protegeu” a quem interessava ao ex-marido.

Fonte: Midia News

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