Fonte/Servidores MT
O Fórum Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso, a Central Única dos Trabalhadores- CUT e a Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, convidam todas as entidades sindicais, populares e da sociedade civil, da cidade e do campo, para a plenária democrática e popular no próximo dia 05 de abril (quarta-feira), às 19 horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Estado de Mato Grosso – SINTEP, em Cuiabá. A iniciativa tem como objetivo as discussões para avançar na formação de um Comitê Estadual em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e do Povo, contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.
Os representantes das entidades reforçam no convite aos trabalhadores brasileiros da cidade e do campo, do setor público e do setor privado que vem sendo duramente atacados nos últimos meses por uma série de projetos e medidas do governo de Michel Temer, resultante de um golpe de Estado que remeteu o Brasil ao caminho do obscurantismo e da insegurança.
Esses ataques resultaram em projetos já aprovados, como a PEC 247, que congelou os recursos da saúde e da educação por 20 anos, praticamente condenando à morte o SUS. Daí porque essa proposta foi denominada de “PEC da morte”. Já resultou na aprovação da MP 746, a chamada reforma do ensino médio, que ataca conquistas importantes do povo na área da educação.
Mas o pior está sendo feito agora, com as chamadas reformas da previdência e a reforma trabalhista, esta última já precedida pela aprovação de um projeto de 1998, que introduz a terceirização ilimitada, abrindo caminho para o fim da CLT e de garantias e direitos básicos para os trabalhadores e para o povo, com o acordado prevalecendo sobre o legislado. Se aprovadas, essas propostas tornarão muito difícil a aposentadoria para milhões de brasileiros, assim como abrirão caminho para a perda de direitos básicos como 13° salário, férias e descanso remunerado. O presidente da Câmara dos Deputados declarou que a Justiça do Trabalho não deveria existir no Brasil.
¡Entendemos que esses ataques brutais exigem uma reação imediata de todos aqueles que defendem um país justo, que querem uma vida digna para o povo e que se preocupam com a garantia da democracia, que em sua concretude significa a garantia de direitos, de assistência e de apoio.
Não podemos nos calar, temos que nos mobilizar e reagir!
Contamos com a presença de todos e de todas.
