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A Ana que amou. Um poema por Alexssander de Camargo

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A Ana que amou

A tristeza de um lar rompido
Muito cedo conheceu a dor
Fazendo valer o equilíbrio divino
Também lhe foi apresentado o amor

Amor que alegra
Amor que alivia
Amor que conforta
Amor que contagia

Sentir a beleza do universo
O dom que diariamente desenvolvia
Da vida, estudando cada verso
Amando tudo e todos que conhecia

Amava aprender
Amava ensinar
Amava conhecer
Amava estudar

Castanhos olhos flagravam
O brilho da criação
Das estrelas no céu sustentadas
Da praia, até o mais pequenino grão

Amou a luz
Amou as flores
Amou contraste
Amou as cores

A Arte do criador sentia
Em todas as coisas que ouvia
Das canções mais belas recitadas
Ao choro da criança que nascia

Amara a voz
Amara a música
Amara os sons
Amara a acústica

Apaixonada pelos sabores
Não havia restrição
Da essência nativa das frutas
à Culinária feita de coração

Abraço que protege
Beijo que ama
Carinho que aconchega
Calor que agasalha

O mundo que tanto amou
Recíproco não soube ser
Quem perdeu foi a humanidade
Que não fez por merecer

Aquela que amava e ria
Aquela que era fonte de alegria
Aquela que o tempo todo sorria
A minha mãe Ana Maria

Por Alexssander de Camargo

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