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Paralização nacional em MT atrai mais de mil trabalhadores

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Da assessoria do Sinpaig

Pelo menos mil pessoas, entre trabalhadores e servidores públicos participaram da mobilização contra a Reforma da Previdência na tarde desta quarta-feira, 15 de março. Os membros de entidades sindicais marcharam pelas principais avenidas da região central de Cuiabá em adesão ao movimento “greve geral contra o desmonte da Previdência”.

Participaram do ato o Fórum Sindical, Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (Sinpaig), o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Confederação dos Educadores das Américas, além de grêmios estudantis de escolas estaduais e institutos federais de educação.

Os protestantes   caminharam pelas avenidas da região pedindo a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e do governador Pedro Taques (PSDB). Para o presidente do Sinpaig e coordenador do Fórum Sindical, Edmundo César Leite, o principal objetivo dos em ir às ruas é lutar pelos seus direitos   e contra a proposta do presidente da República, se caso for aprovada vai causar impacto na vida dos trabalhadores brasileiros.

“Tenho 39 anos de contribuição com a previdência. Até   quando vou precisar trabalhar. Quem quiser aposentar aos 65 anos, então, terá que começar a trabalhar aos 16 anos. É um cumulo, porque a reforma obrigará jovens a trabalhar cedo, o que é errado por lei,” disparou Edmundo.

Proposta

reforma da previdencia

Reforma da Previdência foi o tema central de discussão de um jantar oferecido pelo presidente Michel Temer a ministros e líderes da base governista na segunda-feira, dia 6, no Palácio da Alvorada. Um dos objetivos do encontro foi alinhar o conteúdo das emendas a ser apresentadas pelos aliados até a terça-feira (14), quando venceu o prazo. O governo conta com o menor número de sugestões de mudanças, já que considera ideal a proposta enviada ao Congresso em dezembro. Os parlamentares, tanto da base como da oposição, pensam diferente. No total, foram apresentadas 146 emendas à proposta de reforma do governo, que é o principal pilar do ajuste fiscal. Sem que se aprove uma reforma da Previdência parecida com a sugerida pelo governo, será difícil o país retomar o crescimento econômico.

No cardápio de emendas, há as de caráter corporativo, que buscam preservar direitos de determinadas categorias, como professores, trabalhadores rurais e policiais. Outras propõem mudanças na regra de transição e a manutenção das regras atuais do Benefício de Proteção Continuada (BPC), dado a idosos e pessoas com deficiência com renda per capita de até 25% do salário mínimo. E há outras que desfiguram a proposta original, como a fixação de uma idade mínima menor que 65 anos, como propõe o governo, e que elevam substancialmente a regra do cálculo do salário.

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