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PMs e Bombeiros ameaçam paralização durante a Copa

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Policiais militares e bombeiros não descartam o aquartelamento durante a realização da Copa do Mundo em Cuiabá. A questão foi comentada em assembleia geral das duas categorias, que ocorreu nesta terça-feira (13), no ginásio Verdinho, no CPA 1. Durante o encontro, cabos, soldados, tenentes e coronéis debateram a proposta de reestruturação das carreiras e dos salários dos militares do Estado. Outro ponto discutido, foram as possibilidades de ações, como manifestação de rua, caso o governo não aceite a proposta salarial. Depois da assembleia, os militares fizeram uma passeata pelo Centro Político Administrativo até chegarem a Assembleia Legislativa, quando tiveram uma audiência com os deputados estaduais.

A questão da greve ou do aquartelamento é discutida com cautela, já que os militares estão impedidos, constitucionalmente, de fazerem paralisação, tanto que o assunto nem foi mencionado pelos líderes do movimento, durante o encontro, que reuniu cerca de 1,2 mil militares no ginásio Verdinho. Mas, durante entrevista aos jornalistas, o major Wanderson Nunes confirmou a possibilidade de aquartelamento, caso as reivindicações não sejam atendidas. “Não é o que queremos , mas se não restar opção, essa medida não é descartada”, disse Nunes que é presidente da Associação dos Oficiais ( Assof).

Com relação á reestruturação salarial, os militares pedem o reajuste de forma escalonada, em 4 parcelas. O reajuste atenderia todas as classes dos policiais militares e do Corpo de Bombeiros. “É uma tabela única, que contempla desde o soldado até chegar a coronel. Essa tabela viria dividida em  4 parcelas, sendo que as duas primeiras seriam em julho e dezembro deste ano, já as duas últimas seriam em maio e dezembro de 2015”, explicou o cabo Adão Martins, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS).

Nisso, os oficiais destacam a diferença entre os ganhos dos militares em comparação a de um policial civil. O sargento Whagaton Nunes ressalta que o salário de um soldado, em início de carreira, representa  40% dos ganhos totais de um investigador da Polícia Civil, também em início de carreira. ” Um PM não tem carga horária definida. Nós trabalhamos por 2 e recebemos por meio’’ afirmou o sargento Nunes, que é secretário geral da Associação de Subtenentes e Sargentos ( Assoade).

Fonte : Jornal Gazeta

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